quarta-feira, 25 de maio de 2011

O início de tudo....

A sexta feira antes do casamento foi corridíssima! Vim direto de manhã pro apartamento pra arrumar tudo, fiz compra, unha, lembrei que não tinha arrumado o baú para os avós entrarem com as alianças fui atrás, e liga para cerimonialista, e lembra disso, e cadê o check list... uma correria sem parar.
A empolação continuava. Como eu pausei o Polaramine, cada hora me aparecia uma urticária diferente pelo corpo e resolvi então ir a emergência a noite. Tomei antialérgico e corticóide, para no dia seguinte não correr risco de estar me coçando. Foi ótimo, o antialérgico não deixou eu ter insônia, e no outro dia amanheci limpinha, pele de noiva.
O início do dia correu tudo normalmente, tomei café, fui logo na casa de festas levar bem casados, bebidas e afins, fui atrás do padre para levar as leituras que tinhamos escolhido, almocei e fui para casa da minha irmã para nos arrumarmos lá.
Chegando lá fiz exfoliação, massagem relaxante, enquanto o cabelereiro iniciava os cabelos de mami e da Monica, minha irmã. Foi tudo ótimo, o clima divertidíssimo. Um dos padrinhos foi para lá e passou algumas horas conosco, rimos até não querer mais!
Por volta das 4 horas os fotógrafos e a filmagem chegaram, e nesta hora o frio na barriga começava. Eu estava em um ambiente conhecido, que é a casa de minha irmã, com pessoas mais que queridas, mas de repente, foto, filmagem, flash, era muita coisa, se formava um ambiente que eu não estava acostumada.

Recebi um lindo anel de brilhantes do noivo, um buquê de rosas e um cartão que valeu por tudo. Sabe quando passa tudo pela sua cabeça em um segundo? Ele resumiu tudinho em poucas palavras, e eu me arrependi de não ter feito nenhuma surpresa para o dia dele. Sabia que ele estava também nervoso e ansioso,  e que isso seria um alento a ele.
Fui pedindo para o Bruno e a Patricia irem clicando os elementos do casamento,  e minha mãe trazendo lanchinhos para a noiva gulosa aqui... Depois de várias sessões de tortura com grampos, prendedores, riméis e maquiagens, com a pele já pronta eles foram fazer os cliques do making of... Olha, finge, ri, séria.... era tanta ordem que eu recebia... mas tiraram várias fotos espontâneas também, a maioria, eu acho.
De tudo isso, a hora que mais me emocionou foi quando eu coloquei a grinalda. Minha tiara que eu tanto amo... Foi a finalização de cabelo e maquiagem neste momento até colocarmos o vestido e eu partir para a sessão de fotos. Pronto, eu já era noiva neste momento!
Nossa, como é difícil posar, eu não me sentia a vontade nem por um segundo, talvez pela falta de uma figura conhecida (minha mãe estava finalizando o penteado), pela falta de intimidade com as lentes... Mas o Bruno me mostrou algumas fotos pela lente, e valeu a pena o esforço.

Terminada as fotos, partiu-se para um calvário sem fim. Faltava ainda minha mãe terminar a maquiagem e minha irmã cabelo e maquiagem. Meu sogro e concunhado já tinham chegado para me buscar e nada de me liberar, resumindo, cheguei a igreja as 20:30!
Nestes muitos meses de preparação, eu sempre pedi aos padrinhos para não chegarem atrasados, que estivesse lá ou não a cerimônia aconteceria, pois eu queria entar as 19 horas em ponto para não perder a festa, mas eu estava errada.
  A noiva das 18 horas  se atrasou e minha cerimonia, se eu chegasse na hora só começaria por volta de 19:30, e eu nunca entraria na igreja sem um dos meus padrinhos, ou minhas irmãs, ou um de meus pais. Porque a emoção que eu senti sabendo que TODOS estavam ali, não é paga por causa de alguns minutos ou até de algumas horas de festa. 
Mas nada atrapalhou a beleza da cerimômia, que amanhã eu conto como foi...

Meus lencinhos entregues aos convidados pela cerimonialista

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